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sábado, 10 de abril de 2010

Acredito que se pararmos e pensarmos em nosso passado faz com que tenhamos um impulso para o presente. Sempre houveram momentos em que a vida parecia feliz na época, daquele ponto de vista, por isso acreditava-se naquele momento de que ele era algo estimulante na vida. Do ponto de vista atual, momentos do passado são apenas momentos, podemos confundir com conquistas em certas vezes porém todos trazem consequências para o presente. Esse mesmo presente que muitas vezes nos coloca para cima ou para baixo é que determina o que nossas pequenas atitudes vão fazer a diferença. Muitas vezes não é uma conquista que se possa perceber, mas é algo pequeno que pode ser valioso e se passar despercebido. As vezes nem imaginamos que tenha pessoas que pensam na gente, da mesma forma que pesamos nelas. Tudo uma questão de consequência. Atos e atitudes do passado, mesmo que não muito distante, que expressam o presente.

Já o futuro, é outra história.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A imperfeição

Colocar aqui um texto que ouvi no Pretinho Básico que procura trazer uma lição, muito bom porém o autor é desconhecido:

"Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: " Baby, eu adoro torrada queimada."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse: "Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Afinal, te desejo um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.