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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vestibular: A diferença

Resgatar uma reportagem do Jornal Nacional de 8/10/2009 falando sobre os vestibulares no exterior.

No Brasil, passamos por alguns "fiascos" envolvendo seu Novo ENEM, onde tudo acabou por prevalecer a raiva dos estudades, primeiramente com escândalos envolvendo o vazamento da primeira versão da prova, depois com a falta de estrutura na prova que foi aplicada, a segunda versão, que continha muitos textos e estava "desestruturada", agora mais tarde com o site de Sistema de Seleção Unificada, o SiSU, que passava por problemas de acesso. Veja e compare o sistema de lá com o Brasil. A diferença é enorme, infelizmente.


Vestibulares do exterior são mais seguros

Nos Estados Unidos, o resultado da prova nem sempre é o principal critério de seleção. Na Grã-Bretanha, o exame existe há décadas e nunca foi registrado vazamento.

"Nos Estados Unidos, o sistema é considerado tão seguro que as provas são enviadas até para estudantes que se encontram fora do país. Na Grã-Bretanha, esse exame existe há décadas e nunca foi registrado vazamento. A reportagem é do correspondente em Londres, Marcos Losekann.

Para seguir rumo à universidade, os alunos dos países desenvolvidos também precisam provar que aprenderam.

Nos Estados Unidos, o resultado da prova nem sempre é o principal critério de seleção. As universidades avaliam também o histórico escolar, recomendações da escola e dos professores, entrevistas e até a participação em atividades extracurriculares.

O principal teste aceito pelas universidades americanas é o SAT, preparado por uma organização independente. Só funcionários de alto escalão têm acesso às provas, e a gráfica, terceirizada, também obedece a rigorosos procedimentos de segurança. As provas deixam o depósito em caixas lacradas e pesadas em balanças de precisão e no número exato para os alunos de cada escola.

O sistema é considerado tão seguro que as provas aplicadas nos Estados Unidos são enviadas também para exames realizados no exterior.

No lado de lá do Atlântico, o sistema de educação do ''Velho Continente'' mantém a tradição do exame final. Geralmente uma prova no fim do ensino médio para testar os conhecimentos dos alunos europeus. Na Grã-Bretanha, esse teste é decisivo para entrar em uma universidade.

O estudante seleciona disciplinas associadas à área que pretende cursar. O estudante pernambucano Cornélio Brennand, de 19 anos, escolheu cinco matérias de ciências exatas para fazer as provas. Ele tirou nota máxima em duas e hoje cursa engenharia mecânica.

“Tem que estudar mesmo e não tem como tirar nota boa sem responder as perguntas certas”, afirmou o estudante.

Os testes são elaborados por três diferentes institutos educacionais e um fiscaliza o outro. As escolas só recebem os envelopes na véspera.

Fiscais do Ministério da Educação acompanham o processo. A violação prevê cadeia, multas e demissão para os funcionários envolvidos. Esse sistema funciona desde 1951 e até hoje não há registro de fraude."

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